O governo prepara o ato em Brasília que marcará o primeiro ano do vandalismo golpista de 8 de janeiro, quando se confirma a cada dia a opção que predomina no Brasil pela prática democrática. Que ainda está longe de expressar um modelo satisfatório, com muitas e graves distorções a serem enfrentadas. É o desafio de aperfeiçoar a nossa democracia.
No ambiente de agora - invertendo o de um ano atrás - há algumas constatações tranquilizadoras, como a clara posição das Forças Armadas em permanente vigilância e defesa das instituições.
Mesmo as dúvidas de antes sobre essa posição já perdem sentido hoje, quando se confirma que em nenhum momento - como disse o ministro Alexandre Moraes em entrevista que continua repercutindo - em nenhum momento o Exército "flertou", expressão dele, com qualquer ideia de golpe, embora alguns de seus integrantes tenham atuado nos acontecimentos, agora investigados.
E longe da posição das Forças Armadas, que cumprem com rigor a função de instituições de Estado, acima de qualquer governo.