Fernando Mitre

Mitre: a mensagem transmitida no Dia da Independência em Brasília

Fernando Mitre

Fernando Mitre

Começou a carreira em Minas Gerais, onde passou por vários jornais, como “Correio de Minas” e “Diário de Minas”. Em São Paulo, integrou a equipe que criou o Jornal da Tarde, de o “Estado de S Paulo”. Dez anos depois, virou diretor de redação, posto que ocupou mais tarde, em duas outras oportunidades. Depois, assumiu a direção nacional de Jornalismo da Rede Bandeirantes, cargo que ocupa até hoje. Nesse período, produziu mais de 30 debates eleitorais, entre eles o primeiro presidencial da história do país na TV, em 89. É comentarista político no Jornal da Noite e entrevistador do programa político Canal Livre. Entre os diversos prêmios que recebeu, estão o Grande Prêmio da APCA, o Grande Prêmio do Clube de Criação de SP e três prêmios Comunique-se de “melhor diretor do ano”, valendo o título de “Mestre em Jornalismo”.

As comemorações e o clima em Brasília deste 7 de setembro compõem uma paisagem de pacificação, mensagem de união, bem diferente de anos anteriores. Os três poderes, lado a lado expressando relações dentro da normalidade e da tranquilidade constitucional, fortalecida pelo papel das Forças Armadas, como instituições de Estado, um valor democrático essencial e, muitas vezes, ignorado.  

Esse quadro se apresentou como foi planejado, festa verde-amarela, com os objetivos desejados pelo governo e trabalhados junto aos comandos militares, missão desempenhada pelo ministro da Defesa. Com sucesso - e incluindo uma homenagem à história das Forças Armadas - num momento em que ainda há constrangimentos  nos quartéis - quando militares são investigados, alguns presos, ligados aos atos criminosos do 8 de janeiro ou ao deprimente episódio das joias presenteadas ao ex-presidente Bolsonaro e investigação avançando. 

Com tudo isso, o Dia da Independência marchou em Brasília com a bandeira da pacificação.  E aí se junta a separação, cada vez mais clara, da imagem das Forças Armadas desses desvios de condutas criminosos de gente fardada e, principalmente, a separação entre as Forças Armadas e a política. 

Sem manifestação política, o Dia da Independência virou festa cívica, como disse o comandante do Exército.

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