A nota oficial em que o Exército diz que "não compactua com eventuais desvios de quaisquer de seus integrantes". O que não explica, nem expressa o nível de preocupações nas cúpulas militares, que já emitem alguns sinais, depois das novas informações sobre a investigação da Polícia Federal sobre o esquema de venda das joias recebidas como presentes pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.
O quadro, em detalhes, apresentado como organização criminosa pela Polícia Federal, envolvendo o pai do tenente-coronel Mauro Cid, o respeitado general Mauro Lourena Cid, com frases, imagens , indícios e vários elementos compondo as ações e conexões do grupo investigado, tudo isso só podia mesmo cair com o peso com que caiu no ambiente militar. E o quadro só piora. No começo da noite, veio a notícia de que a PF decidiu pedir ao Supremo a quebra de sigilo fiscal e bancário e a autorização para ouvir o ex-presidente Bolsonaro. Na nota oficial, o Exército diz que não comentará as investigações.