A reunião do ministro Rui Costa com o presidente do Ibama deve destravar a questão das pesquisas do petróleo na Margem Equatorial no Amapá.
O presidente Lula, que anunciou essa reunião, voltou a falar do assunto num tom que vem endurecendo.
Já há algum tempo predomina no governo a percepção de que as pesquisas e a exploração do petróleo ali na região vão andar - apesar das resistências.
A presidente da Petrobras vem argumentando que a evolução tecnológica dessa exploração já não polui como antes. E mais: sem essa exploração, o Brasil teria que importar e aí a poluição seria muito maior. Acrescente-se a ideia, também, pregada pela presidente Magda Chambriard de que o dinheiro desse petróleo pagaria a transição energética.
Daí as declarações do presidente Lula - agora parecendo mesmo empenhado nisso - de afirmar que não vai fazer nenhuma "loucura ambiental".
Atenções se voltam para a reunião convocada para que o Ibama libere as pesquisas e - como disse Lula - destrave essa questão.