Começou a carreira em Minas Gerais, onde passou por vários jornais, como “Correio de Minas” e “Diário de Minas”. Em São Paulo, integrou a equipe que criou o Jornal da Tarde, de o “Estado de S Paulo”. Dez anos depois, virou diretor de redação, posto que ocupou mais tarde, em duas outras oportunidades. Depois, assumiu a direção nacional de Jornalismo da Rede Bandeirantes, cargo que ocupa até hoje. Nesse período, produziu mais de 30 debates eleitorais, entre eles o primeiro presidencial da história do país na TV, em 89. É comentarista político no Jornal da Noite e entrevistador do programa político Canal Livre. Entre os diversos prêmios que recebeu, estão o Grande Prêmio da APCA, o Grande Prêmio do Clube de Criação de SP e três prêmios Comunique-se de “melhor diretor do ano”, valendo o título de “Mestre em Jornalismo”.
No Brasil polarizado, a eleição de São Paulo, que já começa a chamar a atenção do país, será obviamente fundamental na preparação do caminho para 2026 - o que não significa que os temas do dia a dia da população vão ficar em segundo plano, ou perder destaque, como chegou a ser considerado.
Ao contrário, vão dominar a campanha eleitoral. E, entre os mais citados nas pesquisas, como saúde, trânsito, moradia ou iluminação, cresce o da segurança numa grande diferença em relação aos outros.
Em algumas pesquisas, a segurança - que, durante muito tempo, ficou praticamente fora das campanhas municipais como assunto dos governos estaduais - chega a 70% na lista de preocupações dos eleitores paulistanos. Pode apostar que não será diferente em outras capitais.
Os candidatos ou pré-candidatos não só sabem disso, como muitos já se preparam. Responder, perguntar e propor soluções para segurança serão lugar-comum nas campanhas, como nunca se viu antes. Principalmente nos debates na TV - que, como prevê a tradição e já está acertado, começam na Band em mais este ano eleitoral.