Mitre: a troca no comando do Congresso

Do governo chegam palavras otimistas sobre a relação com o Congresso, na expectativa da eleição dos novos presidentes da Câmara e do Senado. 

Acrescente-se a reforma ministerial a caminho e tomará forma uma nova paisagem em Brasília. Mas a dúvida é se o otimismo governista se comprova. 

O novo comando do Congresso não significa, em si, melhora na relação. E lugar no ministério faz tempo que não é garantia de apoio e voto. O governo não deve ter vida fácil, ou menos difícil, por lá. 

O que se pode dizer é que essa tumultuada relação deve continuar, como tem sido, e sempre longe do interesse popular. Para isso contribui o velho problema - resultante do nosso sistema político - que é a separação, a distância entre representantes e representados. Muita gente nem lembra em quem votou. 

Essa separação pode ser observada também na relação dos próprios partidos políticos com a sociedade. 

O fato é que a relação Executivo/Legislativo nunca foi tão complexa, já que o Congresso nunca foi tão poderoso como agora com suas emendas.

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