O Supremo acelera o julgamento dos réus dos atos criminosos do 8 de janeiro, com bate-boca e tudo - como o estrelado por Alexandre de Moraes e André Mendonça - e abre a temporada de condenações: depois dos 17 anos, sentença dada ao primeiro julgado, seguem-se os 14 anos do segundo e a condenação do terceiro também a 17 anos num trabalho muito difícil dos advogados diante de tanta prova e de tanta imagem de prova.
A fila é grande: são 232 ações penais, além das 2.345 denúncias e 1.113 acusados aguardando acordo.
Pelos primeiros julgamentos, fica claro que a linha de argumentação de Alexandre de Moraes tende a prevalecer.
Seguindo em parte o entendimento de 9 colegas, também André Mendonça viu atentado à democracia. O que se observa até agora no Supremo se torna, obviamente, uma referência para as próximas sentenças, mas não só.
É uma mensagem muito forte sobre o preço de atentar contra a democracia e o Estado. Onde se destaca a punição rigorosa do delito de multidões.