Começou a carreira em Minas Gerais, onde passou por vários jornais, como “Correio de Minas” e “Diário de Minas”. Em São Paulo, integrou a equipe que criou o Jornal da Tarde, de o “Estado de S Paulo”. Dez anos depois, virou diretor de redação, posto que ocupou mais tarde, em duas outras oportunidades. Depois, assumiu a direção nacional de Jornalismo da Rede Bandeirantes, cargo que ocupa até hoje. Nesse período, produziu mais de 30 debates eleitorais, entre eles o primeiro presidencial da história do país na TV, em 89. É comentarista político no Jornal da Noite e entrevistador do programa político Canal Livre. Entre os diversos prêmios que recebeu, estão o Grande Prêmio da APCA, o Grande Prêmio do Clube de Criação de SP e três prêmios Comunique-se de “melhor diretor do ano”, valendo o título de “Mestre em Jornalismo”.
Um ponto de destaque no primeiro turno, podendo ter forte repercussão no segundo, é o resultado em Minas Gerais, aqueles 5% a favor do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, quando pesquisas previam 20% de vantagem.
Está aí um desafio para o petista, mais pesado, agora, com o apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL) do vitorioso governador Romeu Zema (Novo). O desempenho de Lula em Minas, abaixo do esperado, mais a derrota em São Paulo, com 1,7 milhão de votos de vantagem para o candidato à reeleição, são duas das maiores frustrações petistas no primeiro turno e duas das óbvias prioridades da sigla no segundo.
A campanha bolsonarista está animada com os três maiores colégios eleitorais do país, somando-se aí o apoio do governador paulista Rodrigo Garcia (PSDB), derrotado no primeiro turno, e do governador supervotado Cláudio Castro.
Mas sempre lembrando que Lula, vencedor do primeiro turno, só precisa, teoricamente, de mais 1,8 mil votos para ganhar. Bolsonaro precisa de mais 8,5 mil num segundo turno que caminha para um intenso duelo de rejeições.