A expectativa da invasão da Faixa de Gaza, anunciada para qualquer momento por Israel, cresce e vai pesando mais, na medida em que a tragédia da população civil ali vai se revelando cada vez pior pelas informações que chegam.
As reações no mundo também crescem, ao mesmo tempo em que as atenções se voltam também para a cúpula no Egito, neste sábado (21), com o Brasil presente e desempenhando um papel visando a participar de uma mediação - que é o que mais se quer. Mas tem obstáculos cada vez maiores.
Neste conflito, que há 75 anos, desde a criação de Israel, vem desafiando todas as tentativas de paz, que vão da resolução 242 do Conselho da ONU de 1967, passando pelos acordos de Camp David, pela Conferência de Madri, em 1991, chegando ao Acordo de Oslo, que levantou alguma esperança, mas não floresceu. Menos ainda aquela proposta americana de 2020, inteiramente sem chance. E a guerra? A guerra continua. Já passando dos 5.500 mortos, mais de 4 mil palestinos e perto de 1.500 de Israel. E a paz nunca esteve tão distante.