Começou a carreira em Minas Gerais, onde passou por vários jornais, como “Correio de Minas” e “Diário de Minas”. Em São Paulo, integrou a equipe que criou o Jornal da Tarde, de o “Estado de S Paulo”. Dez anos depois, virou diretor de redação, posto que ocupou mais tarde, em duas outras oportunidades. Depois, assumiu a direção nacional de Jornalismo da Rede Bandeirantes, cargo que ocupa até hoje. Nesse período, produziu mais de 30 debates eleitorais, entre eles o primeiro presidencial da história do país na TV, em 89. É comentarista político no Jornal da Noite e entrevistador do programa político Canal Livre. Entre os diversos prêmios que recebeu, estão o Grande Prêmio da APCA, o Grande Prêmio do Clube de Criação de SP e três prêmios Comunique-se de “melhor diretor do ano”, valendo o título de “Mestre em Jornalismo”.
Já na última semana das campanhas, as pesquisas Ipec e FSB mantêm o ritmo e a estabilidade da média das mais recentes. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que faltou ao debate do último sábado (24), no SBT, não sofreu nenhuma perda, segundo esses levantamentos, e o presidente Jair Bolsonaro (PL), que participou, não ganhou nada.
Os dois, que polarizam, desde o ano passado, aparecem com números oscilando pouco, poucas variações, com a vantagem de Lula crescendo, sempre na margem de erro. A cinco dias da eleição, as dúvidas são as mesmas desde o início do mês sobre uma eventual decisão no primeiro turno, possibilidade agora um pouco maior, mas também na margem de erro, o que reforça as atenções para a abstenção no domingo (2).
Quanto maior a abstenção, mais prejuízo para Lula, que tem dedicado grande parte do tempo defendendo o voto útil e tentando convencer o maior número possível de eleitores a saírem de casa para votar. Vai conseguir? Essa questão, se não aparecer um fato novo surpreendente, poderá ser a questão mais significativa até domingo.
