Começou a carreira em Minas Gerais, onde passou por vários jornais, como “Correio de Minas” e “Diário de Minas”. Em São Paulo, integrou a equipe que criou o Jornal da Tarde, de o “Estado de S Paulo”. Dez anos depois, virou diretor de redação, posto que ocupou mais tarde, em duas outras oportunidades. Depois, assumiu a direção nacional de Jornalismo da Rede Bandeirantes, cargo que ocupa até hoje. Nesse período, produziu mais de 30 debates eleitorais, entre eles o primeiro presidencial da história do país na TV, em 89. É comentarista político no Jornal da Noite e entrevistador do programa político Canal Livre. Entre os diversos prêmios que recebeu, estão o Grande Prêmio da APCA, o Grande Prêmio do Clube de Criação de SP e três prêmios Comunique-se de “melhor diretor do ano”, valendo o título de “Mestre em Jornalismo”.
Neste momento de recuperação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT(, para superar essa pneumonia, pode ser também um momento de reflexão. Isso dizem - e esperam - alguns de seus apoiadores.
Depois do grave episódio - em que o presidente fez acusações sem provas que atingem a Justiça e a Polícia Federal - a expectativa é que Lula fale menos e atue mais.
Em vez de criar dificuldades numa atuação nervosa, com discursos emocionais e descuidados, o presidente, para começar - ou recomeçar - deve se dedicar pessoalmente, entre outras coisas, a organizar suas maiorias no Congresso, onde tudo anda pouco e mal.
O novo regime fiscal, que vem aí, precisa de maioria simples, mas não há garantias de aprovação ainda. E mais: falta ficar clara a definição do presidente, um equilíbrio entre o investimento e a responsabilidade fiscal. Indefinição política não é o caso agora, quando se trata de matéria que pode destravar a economia, trazer credibilidade, garantir a confiança dos investidores. A expectativa só cresce, claro.