Começou a carreira em Minas Gerais, onde passou por vários jornais, como “Correio de Minas” e “Diário de Minas”. Em São Paulo, integrou a equipe que criou o Jornal da Tarde, de o “Estado de S Paulo”. Dez anos depois, virou diretor de redação, posto que ocupou mais tarde, em duas outras oportunidades. Depois, assumiu a direção nacional de Jornalismo da Rede Bandeirantes, cargo que ocupa até hoje. Nesse período, produziu mais de 30 debates eleitorais, entre eles o primeiro presidencial da história do país na TV, em 89. É comentarista político no Jornal da Noite e entrevistador do programa político Canal Livre. Entre os diversos prêmios que recebeu, estão o Grande Prêmio da APCA, o Grande Prêmio do Clube de Criação de SP e três prêmios Comunique-se de “melhor diretor do ano”, valendo o título de “Mestre em Jornalismo”.
Com atraso e já tendo pela frente uma crescente insatisfação entre os parlamentares - e depois de algumas derrotas - o presidente Lula decidiu, ou disse que decidiu, finalmente entrar pessoalmente na articulação para garantir apoio no Congresso.
Deve fazer o que ele sabe, pelo menos foi o que fez nos seus dois mandatos anteriores, quando recebia o maior número possível de deputados e senadores, atuando sempre.
As circunstâncias agora são outras, as dificuldades maiores. Dar ministério aos partidos não garante apoio. Liberação de emendas e cargos entram aí. Para serem administrados com critério.
O União Brasil, que tem 48 deputados, não deu um único voto a favor do governo na votação contra os decretos que mexiam no marco do Saneamento e tem três ministérios. Um recado e tanto a Lula, que já havia sido avisado sobre esse ambiente de insatisfação pelo presidente da Câmara. Lula, voltando da viagem ao exterior, deve meter a mão na massa.