Mitre: Ninguém fala com o realismo necessário ao presidente? É o que parece

Na carta do advogado aliado Kakay, amplamente divulgada, as críticas ao presidente Lula e seu governo resumem, com objetividade, o que devia, mas, certamente, não está sendo dito no Planalto. Pelo menos, não no ouvido de quem precisa ouvir. 

Ninguém fala com o realismo necessário ao presidente? É o que parece. Não dá para duvidar de que ninguém, a não ser Lula, teria tido condições de inspirar e organizar uma frente suficientemente ampla como a que derrotou Bolsonaro. 

Essa evidência colocada pelo advogado aliado pode ser entendida como o melhor ponto de partida para a avaliação crítica do governo. Lula não fez o que seria a continuação natural da frente que o elegeu. Falhou feio.

As análises entre os apoiadores - isso para ficar só neles - estão aí na mídia, falando agora até em refundação do governo - você já ouviu essa expressão, depois das más pesquisas para o Planalto. 

Seria um recomeço de um governo, até hoje, sem uma marca positiva que funcione. O novo movimento, claro, inclui a reforma ministerial, que não deve demorar agora. E Lula tem que voltar a fazer política - o que, de fato, está, cada vez mais difícil, por exemplo, na relação com o Congresso. 

E a expectativa seria qual? Unir forças, como ele não tem conseguido ou, melhor, não tem nem tentado fazer.

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