Mitre: O caso da venda das joias deixa a CPI mista do oito de janeiro dividida

Fernando Mitre

Começou a carreira em Minas Gerais, onde passou por vários jornais, como “Correio de Minas” e “Diário de Minas”. Em São Paulo, integrou a equipe que criou o Jornal da Tarde, de o “Estado de S Paulo”. Dez anos depois, virou diretor de redação, posto que ocupou mais tarde, em duas outras oportunidades. Depois, assumiu a direção nacional de Jornalismo da Rede Bandeirantes, cargo que ocupa até hoje. Nesse período, produziu mais de 30 debates eleitorais, entre eles o primeiro presidencial da história do país na TV, em 89. É comentarista político no Jornal da Noite e entrevistador do programa político Canal Livre. Entre os diversos prêmios que recebeu, estão o Grande Prêmio da APCA, o Grande Prêmio do Clube de Criação de SP e três prêmios Comunique-se de “melhor diretor do ano”, valendo o título de “Mestre em Jornalismo”.

A discussão inevitável já está aí entre os parlamentares da CPMI dos atos criminosos do dia 8: se é o caso de incluir a venda das joias recebidas como presente pelo então presidente Bolsonaro. Ou se isso desviaria o foco dos trabalhos. 

A Discussão é nesta terça-feira enquanto os processos do dia 8 avançam na Justiça, em vários lances, como o envio ao Supremo pela PGR do pedido de até 30 anos de prisão em 40 ações penais. E o início do julgamento de outras 70 denúncias. 

Vai até sexta-feira. No Canal Livre desta semana, o procurador Augusto Aras, que não assinou o pedido das 40 ações penais, foi assinado pelo procurador Carlos Frederico Santos - não deixou claro se concorda com esse pedido. 

Entram aí: associação criminosa armada, golpe de Estado, abolição violenta do Estado democrático de Direito, danos materiais qualificados pela violência e ameaça a patrimônio de tombados. São cinco crimes que povoam essas ações penais. E essas investigações.

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