Dizer que o ambiente no Exército está carregado em torno do tenente-coronel Mauro Cid e seu pai, o general da reserva Lourena Cid, é uma evidência que ganha corpo a cada momento.
Constrangimento é grande nos quartéis. E só piora na medida em que vai se ampliando a visão do campo de ações do episódio da venda das joias.
No vai-e-vem das versões, como a do advogado da família Bolsonaro, Frederick Wassef, não faltam contradições que só agravam o quadro investigado.
Nos quartéis e nos comandos, a posição de condenar qualquer desvio se conjuga com a disposição de manter a imagem das Forças Armadas o mais distante possível de tudo isso o que fortalece nos quartéis, tanto o apoio à punição de militares envolvidos nos atos criminosos do 8 de janeiro quanto a PEC que proíbe militares de se candidatar em eleições.