Começou a carreira em Minas Gerais, onde passou por vários jornais, como “Correio de Minas” e “Diário de Minas”. Em São Paulo, integrou a equipe que criou o Jornal da Tarde, de o “Estado de S Paulo”. Dez anos depois, virou diretor de redação, posto que ocupou mais tarde, em duas outras oportunidades. Depois, assumiu a direção nacional de Jornalismo da Rede Bandeirantes, cargo que ocupa até hoje. Nesse período, produziu mais de 30 debates eleitorais, entre eles o primeiro presidencial da história do país na TV, em 89. É comentarista político no Jornal da Noite e entrevistador do programa político Canal Livre. Entre os diversos prêmios que recebeu, estão o Grande Prêmio da APCA, o Grande Prêmio do Clube de Criação de SP e três prêmios Comunique-se de “melhor diretor do ano”, valendo o título de “Mestre em Jornalismo”.
Os acertos finais, na Câmara, para a aprovação da PEC de transição, dia intenso de negociação, coincidiram com uma movimentação noticiada de aliados do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), querendo lançar um nome para disputar a presidência da Câmara com Arthur Lira, candidato à reeleição.
O grupo foi estimulado pelo desgaste de Lira com as decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) de deixar o Bolsa Família fora do teto e de considerar inconstitucional o orçamento secreto.
Lula não tem nada a ver com essa ideia de candidatura alternativa. Elementar. Primeiro, porque isso não tem a menor viabilidade política. Lira, apesar daquelas más notícias do STF, está forte no terreno dele.
Também é sempre bom lembrar que o PT, no tempo da então presidente Dilma Rousseff, deve ter aprendido como custa caro ter um presidente da Câmara como inimigo atuante, depois de disputar, hostilizar e perder para Eduardo Cunha.
O que o novo governo de Lula precisa e quer, e o bom senso sugere, é manter, mesmo com tantos obstáculos e desconfianças – que já estão aí – um caminho permanente de negociação e entendimento no Congresso, na aprovação da PEC e depois dela.