Depois do trágico episódio da explosão do hospital, com centenas de mortos – ainda com autoria investigada, incluindo a possibilidade de erro da Jihad, que nega, e com o Hamas acusando Israel –, o presidente Biden chegou a Tel Aviv cercado de expectativas. Inclusive com a preocupação de libertar reféns; 15 são americanos.
Além de mostrar força e apoio a Israel, há também a expectativa de que ele possa segurar um pouco os planos de intensificação da guerra do desgastado primeiro-ministro Netanyahu.
Nesse sentido, o clima depois da tragédia do hospital pode ajudar a uma reflexão mais ajuizada sobre o que significaria agora uma gigantesca invasão da Faixa de Gaza. Vamos ver.
Os caminhos diplomáticos que possam levar a negociações mais amplas – além de necessárias medidas humanitárias – ainda estão a perder de vista. Enquanto fica mais claro que, sem colocar os palestinos no seu lugar devido numa mesa de negociações, a paz na região continuará distante. O Estado palestino faz parte da paz.