Mitre: regra fiscal deve destravar a economia

Fernando Mitre analisa a apresentação do arcabouço fiscal do governo federal

Fernando Mitre

Fernando Mitre

Começou a carreira em Minas Gerais, onde passou por vários jornais, como “Correio de Minas” e “Diário de Minas”. Em São Paulo, integrou a equipe que criou o Jornal da Tarde, de o “Estado de S Paulo”. Dez anos depois, virou diretor de redação, posto que ocupou mais tarde, em duas outras oportunidades. Depois, assumiu a direção nacional de Jornalismo da Rede Bandeirantes, cargo que ocupa até hoje. Nesse período, produziu mais de 30 debates eleitorais, entre eles o primeiro presidencial da história do país na TV, em 89. É comentarista político no Jornal da Noite e entrevistador do programa político Canal Livre. Entre os diversos prêmios que recebeu, estão o Grande Prêmio da APCA, o Grande Prêmio do Clube de Criação de SP e três prêmios Comunique-se de “melhor diretor do ano”, valendo o título de “Mestre em Jornalismo”.

A apresentação do arcabouço fiscal, em uma solenidade no Planalto, com os presidentes da Câmara e do Senado, ao lado do presidente Lula, ministros e lideranças partidárias - prevista para esta terça-feira (18) - encerra a longa e um tanto angustiante fase de preparação dessa matéria - que, finalmente, tomará a direção da Câmara. 

A expectativa é grande. A regra fiscal deve destravar a economia depois de aprovada por maioria simples, além de garantir os programas sociais, como o Bolsa Família em 2024, e pode abrir caminho para redução dos juros. 

O presidente da Câmara, Arthur Lira, que tem se reunido com o ministro Haddad, e considera positivo esse trabalho de preparação, prevê a aprovação em três semanas. 

No horizonte próximo aponta um desafio maior: aí é a reforma tributária, mais do que necessária, mas ainda trazendo muita discussão e muitas dúvidas, e precisando de maioria qualificada.

Esses 308 votos na Câmara ainda terão que ser trabalhados. O governo quer votar a reforma no primeiro semestre. Está otimista.

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