O texto da lei que regula o desenvolvimento e o uso da inteligência artificial, já aprovada pelo Conselho da União Europeia, afeta desde os sistemas de risco limitado, prevendo obrigações leves de transparência, até casos gravíssimos de manipulação, que simplesmente proíbe.
No bloco europeu, esses modelos ficam banidos. São casos de risco inaceitável. No Brasil, já passa da hora de caminhar com competência para resolver isso. A cada dia, fica mais clara a necessidade urgente de se estabelecer uma regulamentação eficiente do uso da inteligência artificial.
Ao lado das melhores perspectivas de evolução e conquistas para a sociedade, de modo geral, o uso, que também pode ser abusivo e criminoso, de instrumentos da inteligência artificial – numa eleição, por exemplo – precisa dessa regulamentação, no interesse da sociedade, em defesa da democracia. A União Europeia, no caso, é excelente referência.