Começou a carreira em Minas Gerais, onde passou por vários jornais, como “Correio de Minas” e “Diário de Minas”. Em São Paulo, integrou a equipe que criou o Jornal da Tarde, de o “Estado de S Paulo”. Dez anos depois, virou diretor de redação, posto que ocupou mais tarde, em duas outras oportunidades. Depois, assumiu a direção nacional de Jornalismo da Rede Bandeirantes, cargo que ocupa até hoje. Nesse período, produziu mais de 30 debates eleitorais, entre eles o primeiro presidencial da história do país na TV, em 89. É comentarista político no Jornal da Noite e entrevistador do programa político Canal Livre. Entre os diversos prêmios que recebeu, estão o Grande Prêmio da APCA, o Grande Prêmio do Clube de Criação de SP e três prêmios Comunique-se de “melhor diretor do ano”, valendo o título de “Mestre em Jornalismo”.
Conversa nada fácil essa que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) diz que terá prazer em manter com os partidos no Congresso para explicar os vetos às emendas parlamentares, que estão produzindo as conhecidas reações e intenções, principalmente do centrão.
A insatisfação, que se espalha entre parlamentares, já vinha com o atraso de liberação de emendas no ano passado. E, no ambiente de agora, fala-se, claro, em derrubar os vetos do presidente. Vamos ver.
Vão ficando cada vez mais claras as diferenças que estão aí hoje nas relações Executivo/Legislativo. Nada parecido com o que era antes. O Executivo anda de roda agora com os seus aliados, no Congresso. O apoio hoje tem um custo inédito. É só ver o tamanho do Fundo Eleitoral. O PL leva R$ 1,5 bi e o PT também, R$ 1,5 bi.
Bom conferir as emendas passaram de R$ 13 bilhões, no orçamento de 2019, para R$ 47 bilhões neste de agora. E essa força do Legislativo tende a significar interferências nada racionais na administração dos recursos públicos.
As emendas não deveriam estar dentro da lógica do planejamento do governo? Mas não estão. Essa é uma harmonia que não existe e que seria fundamental.