O Rio registra a pior taxa de mortalidade pela covid-19 entre as capitais brasileiras. A cidade tem 200 pessoas na fila por leitos, sendo que 137 delas aguardam vagas em UTIs.
O epidemiologista da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Roberto Medronho, diz que a transição de poder na prefeitura ocorreu durante uma alta de casos que já ocorre há semanas. Ele alerta que as aglomerações da virada do ano podem aumentar ainda mais o número de casos do coronavírus e faz um apelo para que as autoridades criem urgentemente novos leitos.
Medronho afirma que as medidas de restrição adotadas foram importantes, mas que a população também não colaborou. "Muitas pessoas na nossa sociedade não estão colaborando. Elas estão como se o vírus tivesse passado e ele não só não passou como está num patamar semelhante àquela crise que nós tivemos entre março e maio", afirmou.
