O comércio varejista registrou aumento de 2,5% em janeiro deste ano. Dados foram divulgados pelo IBGE, nesta quinta-feira (14).
Essa foi a primeira alta registrada desde setembro de 2023, quando as vendas atingiram a marca de 0,8%. Após esse dado, os meses de outubro (-0,3%) e novembro (0,2%) foram de estabilidade, enquanto o mês de dezembro teve queda.
Com o resultado obtido em janeiro, o comércio passou a operar 0,8% abaixo do nível recorde da série histórica da pesquisa, atingido em outubro de 2020, e 5,7% acima do período pré-pandemia, em fevereiro de 2020.
Em janeiro deste ano, na série com ajuste sazonal, cinco das oito atividades pesquisadas pelo IBGE tiveram taxas positivas: Tecidos, vestuário e calçados (8,5%), Equipamentos e material para escritório informática e comunicação (6,1%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (5,2%), Móveis e eletrodomésticos (3,6%) e Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,9%).
Em contrapartida, outros grupos do varejo tiveram taxas negativas: Livros, jornais, revistas e papelaria (-3,6%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (-1,1%) e Combustíveis e lubrificantes (-0,2%).
Duas atividades adicionais que integram o varejo ampliado nesse indicador tiveram trajetória distinta: Veículos, motos, partes e peças cresceu 2,8% e Material de Construção variou -0,2% em volume.
Em janeiro, as vendas no comércio varejista tiveram resultados positivos em 24 das 27 unidades da federação, em relação a dezembro. Os estados que tiveram destaque foram Mato Grosso (8,6%), Bahia (6,2%) e Acre (4,7%). Por outro lado, com resultados negativos, figuram três UFs: Santa Catarina (-1,0%), Minas Gerais (-0,1%) e Maranhão (-0,1%).
Na mesma comparação, a variação entre dezembro de 2023 e janeiro de 2024 foi de 2,4%, com crescimento em 21 das 27 UFs.