
Os canadenses se uniram após o anúncio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump e começaram um boicote a produtos vindos do país. Trump anunciou tarifas de 25% sobre mercadorias canadenses no sábado (1) e, em resposta, empresários, mercados e a população começaram a valorizar produtos internos.
O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, que ainda não deixou o cargo, sugeriu aos canadenses que optassem por produtos nacionais. "É a hora de escolher produtos feitos aqui. Verifique os rótulos. Vamos fazer a nossa parte. Onde quer que possamos, escolha o Canadá", escreveu no X.
Em supermercados, placas com 'compre do Canadá como alternativa' são espalhadas pelas gôndolas. Sites da imprensa canadense listaram produtos semelhantes aos importados dos Estados Unidos com sugestões para apoiar empresas locais.
O governo também anunciou que a partir de terça-feira (4) o governo irá impor tarifas de 25% sobre US$ 30 bilhões em bens importados dos Estados Unidos. As taxas se aplicam em produtos originários do país, como contramedida do Canadá às taxas de Trump.
Na lista, estão aves, carnes, derivados do leite, ovos, frutas, legumes, produtos de limpeza, vestuário, madeira e outras commodities. A população também cancelou viagens ao sul da fronteira, boicotou bebidas alcoólicas e outros produtos dos EUA. Em um jogo de hóquei pela NHL, o hino norte-americano chegou a ser vaiado.