Um mês do ataque do Hamas, hoje, os israelenses observaram um minuto de silêncio, e depois cantaram o hino nacional, Hatikva (Esperança).
Em 7 de outubro, cerca de três mil terroristas invadiram comunidades civis, uma base militar e um festival de música ao ar livre, matando 1.400 pessoas. Pelo menos 240 reféns foram levados para Gaza, inclusive crianças, mulheres e idosos.
Um mês depois, Gaza está partida ao meio, em ruínas, com cerca de 10 mil mortos, segundo o Ministério da Saúde do Hamas. As Forças de Defesa de Israel (FDI) penetraram até o coração da Cidade de Gaza e agora preparam o último assalto ao QG do terror islâmico, dentro de túneis.
Um cessar-fogo exigido de Israel por orgãos das Nações Unidas e por vários países, alguns dos quais protestaram retirando seus embaixadores de Tel-Aviv, só é aceitável, para o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, com a libertação de todos os reféns.
A alternativa em discussão é uma pausa humanitária de algumas horas. A porta da Rafah, para o Egito, foi reaberta, e por ela tem entrado ajuda para Gaza e saído feridos e estrangeiros de uma fila que inclui brasileiros.
Os Estados Unidos mantém dois porta-aviões e um submarino nuclear no Mediterrâneo e no Mar Vermelho, para impedir a abertura de novas frentes na guerra, e começou a costurar o futuro imediato para a paz ainda sem data: convidou o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, a assumir Gaza, de onde o Hamas o expulsou com um golpe sangrento em 2007, e a reavivar o plano de dois estados para palestinos e israelenses.