Indústrias que não pararam e que não podem parar. Você vai conhecer exemplos de fábricas que até ampliaram a produção e geraram mais empregos em meio à crise e a pandemia.

Em uma fábrica de embalagens plásticas, não há um minuto de silêncio. Pelo contrário. É que a produção acelerou para acompanhar as vendas, que cresceram 15% em 2020. Supermercados e itens para delivery ajudaram a puxar a produção.

E foi assim que o operador de máquinas Thiago de Araújo conseguiu um novo emprego. Ele foi chamado no fim do ano, quando já tinha perdido a esperança.

“Fica tudo mais fácil tendo um registro na carteira”, orgulha-se o operário.

Foi um ano difícil, onde 14 milhões de brasileiros ainda buscam uma ocupação. E só não foi pior porque alguns setores conseguiram segurar as pontas e até crescer. Foi o caso das indústrias de alimentos, farmacêuticas, de embalagens e também as metalúrgicas. Estes segmentos foram os principais responsáveis por um aumento na contratação de temporários no país (+ 34%) em 2020.

E quanto mais gente empregada, melhor para a própria indústria, que precisa do consumo para que os pedidos cheguem e as máquinas continuem trabalhando. Embalados principalmente pelos melhores resultados dos últimos meses que estes setores começam 2021 em alta.

É o caso de uma fábrica de alimentos, de onde saem matérias-primas para padarias, confeitarias e outras empresas. Seguindo todos os cuidados sanitários, foi possível trabalhar com segurança e ainda crescer em 2020. Os pedidos aumentaram no segundo semestre e a fábrica seguiu com reforço no time.

“A gente hoje olha 2021 com uma grande perspectiva de crescimento, versus 2020 e 2019”, analisa o diretor de operações Fabio Vigario.