Conheça os principais candidatos à presidência na Argentina

A eleição argentina é considerada uma das mais incertas dos últimos tempos

Da redação

Os argentinos vãos às urnas no próximo domingo (22) para escolher o próximo presidente do país. A Argentina vive uma crise social e econômica cada vez mais profunda, que será um grande desafio para o novo ou a nova presidente do país. 

A eleição é considerada uma das mais incertas dos últimos tempos. As pesquisas mostram três candidatos com chances de vencer a disputa, mas nenhuma de vitória ainda no primeiro turno.

Javier Milei

O favorito na corrida é Javier Milei. Ele foi o grande nome das primárias, realizadas em agosto. Conquistou o primeiro lugar com surpreendentes 30 por cento dos votos. Milei é um economista classificado como "anarcocapitalista". 

As propostas são consideradas as mais radicais: a extinção do Banco Central e a adoção do dólar como moeda oficial.

Visto como um candidato antissistema e rebelde, Javier Milei é comparado constantemente aos ex-presidentes do Brasil Jair Bolsonaro e dos Estados Unidos Donald Trump. 

Sergio Massa

O maior rival de Milei é Sergio Massa, atual ministro da Economia. Massa faz parte de uma ala mais moderada do peronismo, mas defende uma agenda totalmente oposta à de Javier Milei. Diz que a inflação será controlada ao mesmo tempo em que o país se desenvolve, e propõe estabelecer negociações de preços e salários.

Ele é alvo de intensas críticas pelos rumos econômicos do governo. Por isso, tenta se distanciar do presidente Alberto Fernández, e chegou a pedir desculpas por erros da gestão.

Patrícia Bullrich

Quem aparece em terceiro lugar na maioria das pesquisas é Patrícia Bullrich, nome ligado à direita argentina.

Ela já ocupou o cargo de ministra da Segurança no governo de Mauricio Macri e tem um discurso "linha dura" para combater a violência - uma das principais preocupações da população.

Na economia, ela é favorável a manutenção do Banco Central, mas quer que a instituição seja independente. 

Para Bullrich, esse é o caminho para estabilizar os preços. A candidata também pretende unificar câmbios argentinos, e defende um sistema "bimonetário". Ou seja, a Argentina teria como moedas oficiais o peso e o dólar. 

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