O governo de São Paulo ainda precisa saber quantas doses terá disponíveis para antecipar a terceira aplicação da vacina contra a Covid-19.
Na manhã desta terça-feira (16), o Ministério da Saúde autorizou o reforço para todas as pessoas acima de 18 anos, desde que tenham completado o esquema vacinal há pelo menos cinco meses. Até então, a terceira dose era aplicada em um prazo de seis meses.
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, diz que há imunizantes suficientes para atender a essa mudança.
Em entrevista à Rádio BandNews FM, o secretário estadual da Saúde, Jean Gorinchteyn, elogiou a medida, mas pediu que as vacinas sejam enviadas rapidamente.
Gorinchteyn avalia que poderá ser necessário dividir em grupos e dar a terceira dose por etapas em São Paulo.
“O ideal é que tenhamos uma certa celeridade, até porque, neste momento, o governo federal tem à disposição um grande quantitativo de doses. É ele que vai guiar, através do fornecimento de doses da vacina, a velocidade da implementação dessa dose de reforço”, afirmou.
Também nesta terça-feira (16), a capital paulista começou a aplicar a terceira dose da vacina contra a Covid-19 para os profissionais da Educação com mais de 40 anos.
Professores e demais funcionários de escolas públicas e particulares já podem receber o reforço em qualquer ponto de vacinação da capital. O imunizante escolhido foi o da Pfizer.
Por enquanto, para estar apto a esse reforço é preciso ter recebido a segunda aplicação há pelo menos seis meses.
Com a chegada de novas doses, esse intervalo deverá ser reduzido para cinco meses, conforme anúncio mais cedo do governo federal.
Ainda sobre a vacinação contra a Covid-19, o coordenador da Vigilância em Saúde da Prefeitura de São Paulo, Luiz Artur Caldeira, faz um apelo aos adolescentes.
O intervalo entre a primeira e a segunda doses da vacina da Pfizer foi reduzido para 21 dias. Mas muitos jovens entre 12 e 18 anos ainda não voltaram aos postos de saúde.
Todos os endereços e horários de vacinação na capital paulista estão no site do Vacinasampa.