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CPI da Pandemia: Wajngarten deve falar sobre atraso na compra das vacinas Sputinik e Covaxin

Colunista Mônica Bergamo diz que o ex-secretário deve acusar Ministério da Saúde de incompetência

Da redação com BandNews TV

O ex-chefe da Secretaria Especial de Comunicação Social do governo Fabio Wajngarten deve dizer à CPI da pandemia na próxima semana que o Ministério da Saúde foi incompetente em fechar acordos de compra das vacinas Sputnik V, da Rússia, e Covaxin, da Índia. A informação é da colunista Mônica Bergamo, da BandNews TV.

No mês passado, Wajngarten disse em entrevista à revista Veja que ele tinha tentado intermediar a conversa com representantes da Pfizer para aquisição do imunizante, mas houve descaso do ministério, que na época era chefiado pelo general Eduardo Pazuello.

A farmacêutica americana teria entrado em contato com o governo brasileiro em setembro do ano passado para vender vacinas e não obteve respostas.

Wajngarten vai depor à CPI na próxima quarta-feira (12). A participação dos representantes da Pfizer está programada para quinta-feira, no período da tarde. 

Na entrevista, o ex-secretário poupa o presidente Jair Bolsonaro e a afirma que ele estava mal assessorado. Resta saber se os senadores vão conseguir atribuir alguma responsabilidade a ele ou toda a culpa vai cair em Pazuello. 

Pazuello pode depor de farda

Ontem alguns senadores falaram em lançar mão de uma condução coercitiva contra Pazuello, depois que ele recebeu visita do ministro Onyx Lorenzoni. Pazuello disse que teve contato com pessoas diagnosticadas com a Covid-19 e por esse motivo respeitaria uma quarentena.

O ex-ministro é responsável pela gestão durante o período mais agudo da pandemia e por esse motivo o depoimento dele pode gerar grande repercussão. Quando deixou o cargo, Pazuello fez acusações de pedidos de dinheiro e motivações políticas para a sua demissão. Posteriormente, ele se encontrou com Bolsonaro e parece manter a proximidade.

Rumores apontam que ele pode ir fardado à sessão como uma forma de intimidar os senadores. Parlamentares afirmaram que isso só serviria para expor o exército e que a instituição não é alvo da investigação.

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