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Crescem apreensões de "G", nova droga de baladas que pode até matar

Da Redação, com Jornal da Band

Uma droga produzida em laboratório tem ganhado espaço nas baladas. Conhecida como "G", ela é perigosa, pode provocar vários efeitos colaterais e até a morte. As informações são do Jornal da Band

O nome científico é ácido gama-hidroxibutírico. Mas, nas festas rave, é mais conhecido como GHB. Ou apenas "G” (pronunciada como “di”, som da letra no inglês).

O GHB foi sintetizado há mais de 100 anos e chegou a ser testado como anestésico, nos anos 60, mas o seu uso foi interrompido por causa dos seus efeitos colaterais - que hoje em dia são procurados por quem faz uso recreativo da droga.

São eles: aumento da libido, delírio, tontura, perda de coordenação e contrações involuntárias. Segundo o químico Cláudio Cerqueira Lopes, da UFRJ, uma alta dosagem também pode provocar náusea, vômitos e até levar à morte.

“Pode causar falência do sistema neuro e cardiológico. E isso é altamente letal para a vítima”, explicou.

O "G” foi muito usado nos anos 90 para dar o golpe do “Boa noite, Cinderela”. No exterior, também é conhecido como a “droga do estupro”.

No Brasil, as apreensões se tornaram frequentes. Na última semana, três homens foram presos em um apartamento na zona sul do Rio com dois litros da substância.

“Essa droga é diferente, mas simula um pouco os efeitos do ecstasy. Se você aumentar um pouquinho a dose, essa pessoa pode perder a consciência, pode entrar em coma e até morrer”, alerta o delegado Gustavo de Castro. 

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