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Defesa Civil do RS pede que pessoas resgatadas não voltem a áreas alagadas

'Esses locais estão, ainda, sob alto risco, seja relacionado à condição física, bem como ao risco à saúde humana', disse a tenente Sabrina Ribas

Da Redação

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Área metropolitana completamente alagada no Rio Grande do Sul
REUTERS/Amanda Perobelli

A Defesa Civil do Rio Grande do Sul voltou a pedir para que pessoas que foram resgatadas em áreas alagadas ou de risco na Região Metropolitana de Porto Alegre não retornem para essas regiões. 

Segundo a tenente Sabrina Ribas, da Defesa Civil do Rio Grande do Sul, reforça que muitas dessas áreas continuam alagadas e mais chuvas devem atingir a região. Uma nova frente fria deve chegar ao estado nesta quarta-feira (8). 

“A Defesa Civil do Rio Grande do Sul orienta a população, especialmente as pessoas resgatadas na Região Metropolitana de Porto Alegre, que não retornem às áreas alagadas, inundadas, ou sob risco de movimentos de massa”, orientou a tenente Sabrina Ribas. 

“Esses locais estão, ainda, sob alto risco, seja relacionado à condição física, bem como ao risco à saúde humana pela transmissão de doenças”, reforçou. 

Tragédia no Rio Grande do Sul 

As chuvas e enchentes que atingem o Rio Grande do Sul já deixaram 95 pessoas mortas, segundo balanço divulgado pela Defesa Civil gaúcha na manhã desta quarta-feira (8). Ainda há 128 desaparecidos e 372 feridos.

Os dados são organizados e divulgados, diariamente, pela Defesa Civil do Rio Grande do Sul. O relatório ainda também aponta que 414 cidades foram afetadas pelas enchentes, quatro vezes mais em relação ao desastre de setembro de 2023. 

Nível do Guaíba 

A prefeitura de Porto Alegre afirmou nesta quarta-feira que o nível do Guaíba teve uma baixa significativa nas últimas 24 horas e registra o menor nível dos últimos quatro dias, quando superou a marca de 5 metros. A última medição mostra redução de 14 centímetros de ontem para hoje, registrando agora 5,13 metros - o limite de inundação é de 3 metros.

A redução do nível é importante também por conta de uma nova virada do tempo que está prevista para regiões do Rio Grande do Sul, que podem chuva de granizo e ventos de até 100 km/h, segundo alerta do Inmet. De acordo com projeções de cientistas da UFRGS, o Guaíba pode demorar pelo menos mais 10 dias para ficar abaixo do limite de inundação e cerca de 30 dias para voltar ao seu nível normal.

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