Defesa de Daniel Silveira justifica falta de uso da tornozeleira por 'defeito'

Dr. Paulo Faria afirma que requereu a substituição do equipamento três vezes

Da Redação, com BandNews TV

O advogado de Daniel Silveira, Paulo Faria, afirma que requereu a substituição da tornozeleira eletrônica do deputado federal três vezes por suspeitas de adulteração e defeito – especialmente em relação a bateria. E que Alexandre de Moraes nada fez sobre a questão, por isso não pode falar em descumprimento de medidas cautelares.

Paulo Faria ainda defendeu a legalidade do indulto concedido pelo presidente Jair Bolsonaro e agradeceu ao chefe do Planalto pela “graça concedida”. Ele ressaltou que ela restabeleceu "a ordem e respeito à Constituição Federal, que", segundo ele, "havia caído em desgraça."

Na resposta, enviada no fim da noite da sexta-feira (29), o advogado de Daniel Silveira, dr. Paulo Faria, alega que a manifestação foi enviada em tempo, e diz que quem não respeita o devido processo legal e a ampla defesa é o relator do processo, ministro Alexandre de Moraes.

Condenação e indulto

Com a decisão, Silveira também foi apenado à perda do mandato parlamentar e à suspensão dos direitos políticos após o fim dos recursos, penas que podem tornar o parlamentar inelegível temporariamente.

O deputado também deverá pagar cerca de R$ 200 mil em multa pela condenação. As penas não serão cumpridas imediatamente porque ainda cabe recurso, mas o deputado já pode ser enquadrado na Lei da Ficha Limpa, em uma eventual tentativa de se candidatar às eleições de outubro.

Para ele, está claro que Silveira, mesmo com o perdão de pena pelo presidente da República, deve se tornar inelegível em função da Lei da Ficha Limpa.

No mesmo dia, a ministra Rosa Weber deu o prazo de dez dias para o presidente Jair Bolsonaro (PL) prestar informações sobre o perdão dado ao deputado federal Daniel Silveira (PTB)

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