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Defesa de Madalena crê que professor fez mais de um empréstimo em nome de mulher escravizada

Defesa de Madalena crê que professor fez mais de um empréstimo em nome de mulher escravizada

Da Redação, com Metro Jornal

Madalena Gordiano foi mantida por 38 anos em condições análogas à escravidão Reprodução/Globo
Madalena Gordiano foi mantida por 38 anos em condições análogas à escravidão
Reprodução/Globo

A defesa de Madalena Gordiano, mulher que ganhou as páginas de diversos sites de notícias, após ser mantida por 38 anos em condições análogas à escravidão, acredita que Dalton César Milagres Rigueira, professor universitário, pode ter feito outros empréstimos em nome dela.

Desde que começaram as investigações, até o momento, sabe-se que Madalena possui um empréstimo ativo no Banco do Brasil, com dívida pendente de R$ 18,5 mil. Para este débito, são feitos descontos mensais no valor de R$ 633,12.

Sobre a suspeita levantada, foi baseada no fato que a pensão atual de Gordiano é de R$ 8,4 mil bruto, e o valor recebido nos últimos meses é de cerca de R$ 4 mil, ou seja, praticamente a metade da renda bruta.

A informação sobre os empréstimos no Banco do Brasil, com desconto mensal de R$ 633,12, foi reforçada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) e auditores fiscais do trabalho.

Atualmente, Madalena está na cidade de Uberaba, no estado de Minas Gerais, e além de passar por um programa de ressocialização, contará com assistência e orientação jurídica da Clínica de Enfrentamento ao Trabalho Escravo da Universidade Federal de Uberlândia (UFU).

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