Depoimentos de PMs afastados de operação com jovem e padrasto mortos no RJ apontam contradição

Os militares afirmaram em um primeiro momento que o adolescente estaria com um fuzil, mas na delegacia, os agentes disseram que ele portava uma arma menor

Clara Nery, da TV Bandeirantes

Depoimentos de PMs afastados de operação com jovem e padrasto mortos no RJ apontam contradição Reprodução
Depoimentos de PMs afastados de operação com jovem e padrasto mortos no RJ apontam contradição
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Os policiais militares afastados após morte de um jovem e o padrasto em Anchieta, na zona norte do Rio de Janeiro, no último sábado (25), entraram em contradição.

A Band teve acesso aos depoimentos dos PMs Leonardo Soares Carneiro e Edson de Almeida Santana Filho, envolvidos na morte de Samuel Vicente, de 17 anos, e seu padrasto, Willian Vasconcellos, de 38 anos.

Em um primeiro relato, os policiais alegam que atiraram contra o adolescente pois o jovem estaria com um fuzil e mirou na direção dos policiais, mas em depoimento na delegacia, contaram que o jovem estava com uma arma menor, uma pistola com quatro munições.

Entenda o caso

Samuel e Willian estavam levando a namorada de Samuel, Camily da Silva Apolinário, de 18 anos, para receber atendimento médico em um hospital, após a jovem não se sentir bem. 

Eles seguiam de moto até a UPA de Ricardo de Albuquerque, porém, na altura de Anchieta, os três foram atingidos por diversos tiros. Samuel e Willian foram levados para o hospital, mas não resistiram. Já Camily foi baleada no rosto, na coxa e no pé e segue hospitalizada.
 

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