Foi acertada a saída de André Brandão da presidência do Banco do Brasil nesta quarta-feira (13), após 4 meses no cargo. A informação é do repórter Marcelo D’Angelo, da BandNews TV.
De acordo com ele, a cúpula do Governo Bolsonaro não estava satisfeita como o desempenho e o compromisso do executivo, que estava no cargo desde setembro de 2020. A avaliação é que ele passava muito tempo em São Paulo, distante da cúpula de comando do banco, em Brasília.
Segundo a repórter Carolina Vilela, no Jornal da Band, outra crítica por parte de Bolsonaro seria a “insensibilidade” do anúncio do programa de demissão voluntária que pretende desligar 5,5 mil funcionários do banco e o fechamento de agências em meio à pandemia e pouco tempo após a notícia de fechamento das fábricas da Ford no Brasil.
Brandão havia sido chancelado para presidir o BB pelo atual presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. D’Angelo aponta que há um desgaste entre Campos Neto e o ministro da Economia, Paulo Guedes quanto à condução do banco estatal.
A saída do presidente do BB, portanto, enfraquece Neto na disputa com Guedes.
André Brandão havia assumido o comando do BB em setembro, em lugar de Rubem Novaes, que pediu demissão em julho de 2020 e ocupou o posto desde o início do governo Bolsonaro. Novais alegou desgaste por “falta de adaptação” e fez críticas ao cenário político em Brasília.
Ainda não há nomes cotados para assumir a presidência do banco.