Notícias

Doria cobra Governo Federal e pode exportar CoronaVac sem pedido formalizado

Da Redação, com Rádio Bandeirantes e Jornal da Noite

Esse lote extra está previsto em contrato firmado com o Ministério da Saúde, mas requer um pedido formal Divulgação/Governo do Estado de São Paulo
Esse lote extra está previsto em contrato firmado com o Ministério da Saúde, mas requer um pedido formal
Divulgação/Governo do Estado de São Paulo

João Doria cobrou nesta quarta-feira (27) uma definição do Governo Federal sobre a compra de mais 54 milhões de doses da Coronavac. O governador de São Paulo conversou com o apresentador Elia Júnior no programa Nossa Área, na Rádio Bandeirantes.

Doses extras poderiam ser exportadas caso o presidente Jair Bolsonaro não manifeste interesse pela compra. Esse lote extra está previsto em contrato firmado com o Ministério da Saúde, mas requer um pedido formal em até 30 dias após a entrega do lote inicial. Segundo o Instituto Butantan, que produz o imunizante em parceria com a chinesa Sinovac, a requisição é necessária para planejamento.

“Nós temos que ter o Governo Federal fazendo sua opção pelas vacinas. O governo de São Paulo viabilizou a vacina, que de fato é a única vacina existente no Brasil nesse momento. Porque dois milhões de doses da vacina de Oxford é um número muito pequeno. Toda vacina salva, toda vacina é importante, mas o Instituto Butantã tem 46 milhões de doses comprometidas com o Governo Federal. E agora a opção de mais 54 milhões de doses de vacinas disponibilizadas para o Governo Federal. Mas o Governo Federal precisa solicitar. Precisa fazer a opção pela aquisição dessas vacinas do laboratório Sinovac, em Pequim, que é o parceiro do Instituto Butantã. Nós precisamos de vacina. Prioridade absoluta do Brasil neste momento”, afirmou Doria.

O Butantan ainda aguarda a chegada de insumos vindos da China para iniciar a produção do novo lote. A estimativa é que a matéria-prima chegue até o início de fevereiro.

No início da noite desta quarta, o Ministério da Saúde respondeu sobre a solicitação em nota, onde garante que vai se manifestar com o pedido dentro do prazo estipulado pelo Butantan, que é de uma semana. Mas lembro que, segundo o contrato, tem até um mês para a decisão.

Política e futebol

Convidado para comparecer ao Maracanã na final da Libertadores, o governador adiantou que não irá ao estádio. João Doria é santista e disse que vai torcer para o Peixe de casa. Jair Bolsonaro, rival político de Doria, é palmeirense.

O governador não quis misturar política com futebol: “A final da Copa Libertadores tem de ser futebol com futebol. Não tem que ter nada de política. Nós temos de ter o futebol. A nossa paixão é o futebol. É a bola rolando. É isso que importa. Não é a questão política ou partidária. Nem se é do presidente ou do governador. É o futebol. A grande paixão nacional. Eu serei, nesse sábado, a partir das 17h, torcedor do Santos. João, torcedor do Santos.”

“O Santos demonstrou capacidade. Houve um processo de superação do time. A capacidade dos jogadores, uma boa orientação técnica. E agora com respaldo de uma diretoria mais profissional e mais orientada para a recuperação administrativa e institucional do Santos”, disse João Doria, analisando o atual momento do Peixe.

Palmeiras e Santos se enfrentam no próximo sábado, no Maracanã, com transmissão da Rádio Bandeirantes.

Mais notícias

Carregar mais