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Doses de vacinas indianas contra Covid-19 devem chegar ao Brasil até sábado

Da Redação, com BandNews TV

Dois milhões de doses prontas da vacina de Oxford devem chegar ao Brasil no sábado Unsplash
Dois milhões de doses prontas da vacina de Oxford devem chegar ao Brasil no sábado
Unsplash

Em entrevista exclusiva para a BandNews TV, Leonardo Chiacchio, sócio da farmacêutica Hipernova, que é parceira do Instituto Serum, garantiu nesta quinta-feira (21) que os indianos enviarão as 2 milhões de doses da vacina da Oxford/Astrazeneca acordadas com o governo brasileiro e que elas devem chegar ao País até este sábado (23).

Ele explicou que caminhões devem sair até sexta-feira (22) da sede do instituto, em Pune (cerca de 300 km de Mumbai), para fazer o traslado das doses para a capital indiana. Depois haverá o embarque da carga para o Brasil, que deve chegar ao Rio de Janeiro no sábado.

Chiacchio negou qualquer problema diplomático ou político na polêmica criada no envio e garantiu que o Brasil será um dos primeiros países a receber o imunizante.

“Esses dois milhões de doses sempre estiveram garantidos, só tinha uma questão principal que era ter que começar a vacinação na Índia”, explicou.

“Não houve atraso porque não se podia imaginar que as vacinas sairiam da Índia antes de começar a campanha lá. Se as vacinas tivessem embarcadas no primeiro momento em que houve a solicitação, a Índia corria o sério risco da vacina chegar aqui e começar [a vacinação] primeiro no Brasil do que na Índia”, justificou.

Outro motivo para a demora no envio dos imunizantes, segundo Leonardo, é que a Anvisa ainda não havia aprovado as vacinas no Brasil - o que só aconteceu no último domingo (17).

Perguntado sobre o envio de novos lotes para o Brasil, o empresário disse que além das tratativas, que devem ser feitas diretas com a Astrazeneca, o Instituto Serum precisa atender outras demandas e também necessita de um estoque mínimo para uso da Índia. Por isso, não existe ainda qualquer previsão de nova remessa.

Sobre o incêndio desta sexta em prédios do Instituto Serum, que deixou ao menos cinco mortos em Pune, Leonardo disse que os danos não foram grave do ponto de vista estrutural e de logística, já que alguns desses prédios ainda estavam sendo preparados para produção.

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