Comprar e receber parte do pagamento de volta: cada vez mais empresas estão usando essa estratégia para fidelizar os clientes. É o cashback. No Jornal da Band, a repórter Olivia Freitas explica como funciona.
Faz cinco meses que a gerente de vendas Lindalva Dantas comprou um novo celular. Na hora de fechar negócio, ela escolheu a empresa que devolvia 10% do valor pago.
É o chamado cashback. Ao comprar um produto ou serviço, geralmente pela internet ou aplicativo da empresa, uma parte do dinheiro gasto é devolvida para o cliente. A quantia fica em uma espécie de carteira virtual, que pode ser usada quando a pessoa comprar novamente no local ou em alguns casos, ser depositada em conta bancária. Também existem aplicativos especializados que reúnem várias empresas que oferecem cashback.
Com isso, mais empresas têm ofertado esse serviço na tentativa de fidelizar o cliente. A gente começa a devolução do dinheiro de coisas que a gente nem imagina. Em um lanche, por exemplo.
Em uma rede de postos de combustível, desde agosto, qualquer consumo entra na lista das devoluções. De combustível até comida.
Curativos, máscaras, fraldas geriátricas. Sites especializados reúnem anúncios de produtos para a saúde. Todas as compras garantem um crédito de 5% do valor. A estratégia começou no fim de 2020 e já mostrou que tem força para permanecer.
