Encontro termina sem acordo e servidores do Banco Central seguem em greve

A paralisação pode afetar serviços do Banco Central como o Pix

Da redação

Os trabalhadores pedem reajuste salarial de 26,3% e reestruturação de planos de carreira.  Arquivo/Agência Brasil
Os trabalhadores pedem reajuste salarial de 26,3% e reestruturação de planos de carreira.
Arquivo/Agência Brasil

O encontro entre representantes do sindicato dos servidores do Banco Central, e do Ministério da Economia, terminou sem acordo e a categoria decidiu manter a greve. A paralisação teve início na última sexta-feira. 

Segundo o presidente do Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central, Fábio Faiad, o governo federal não apresentou propostas oficiais para encerrar a mobilização. 

O Executivo foi representado pelo secretário de Gestão de Pessoas do Ministério da Economia, Leonardo Sultani. Ainda não há data para um novo encontro. Segundo o Sindicato, a adesão dos grevistas deve chegar a 60%, e 725 comissionados já entregaram os cargos. 

A entidade que representa os trabalhadores afirma que a manutenção da greve também pode afetar outros serviços do Banco Central, como a plataforma de pagamentos instantâneos Pix e a distribuição de moedas e cédulas. Os trabalhadores pedem reajuste salarial de 26,3% e reestruturação de planos de carreira. 

Em nota, o Banco Central reconhece o direito dos servidores em aderirem à greve e informa a criação de um plano de contingência para manter o funcionamento do banco e o fornecimento dos serviços.

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