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Estados aprovam prorrogação do congelamento do ICMS sobre combustíveis

Secretários alertam que os reajustes internacionais adotados pela Petrobras também interferem nos preços das bombas

Da redação

Decisão dos secretários de Fazenda pelo congelamento do ICMS foi unânime Marcelo Camargo/Agência Brasil
Decisão dos secretários de Fazenda pelo congelamento do ICMS foi unânime
Marcelo Camargo/Agência Brasil

O congelamento do imposto relativo à circulação de produtos e serviços, o ICMS, foi aprovado por secretários estaduais de Fazenda sobre os combustíveis, em reunião extraordinária nesta quinta-feira, 27, em Brasília. Segundo a decisão do Comitê Nacional de Política Fazendária (Confaz), a medida fica em vigor até o dia 31 de março.

A decisão foi unânime entre os 27 secretários que fazem parte da entidade. O congelamento foi aprovado, inicialmente, em 29 de outubro de 2021, cuja validade terminaria no próximo dia 31. 

Na última quarta-feira, 26, o Fórum dos Governadores divulgou uma nota que reconhecia a prorrogação do congelamento do ICMS sobre os combustíveis. Os gestores estaduais defendem, porém, que sejam criadas soluções estruturais para a estabilização dos preços da gasolina, diesel e etanol, a exemplo de um fundo de equalização. 

“O Comsefaz [Comitê Nacional de Secretários da Fazenda dos Estados e Distrito Federal] apoia a criação do fundo de equalização como forma de evitar que os reajustes do barril de petróleo no mercado internacional sejam repassados para o preço final dos combustíveis, como tem ocorrido, gerando os aumentos frequentes”, disse a nota da entidade.

Para o Confaz, só o congelamento do ICMS não é suficiente para impedir os reajustes dos combustíveis nas bombas. Acontece que a variação de preços também depende da política de paridade internacional (PPI) adotada pela Petrobras com base no câmbio, ou seja, segue o valor do dólar.

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