O ex-presidente do Santos Futebol Clube, Orlando Rollo, foi preso nesta sexta-feira (18) em operação da Corregedoria da Polícia Civil e pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) do Ministério Público de São Paulo.
A ação, que conta com participação da PF (Polícia Federal), é contra o tráfico de drogas e crimes contra administração pública.
As equipes cumpriram seis mandados de busca e apreensão e seis ordens de prisão, expedidos pela Justiça do Estado de São Paulo.
Quatro policiais civis são alvos da operação. Um deles é o policial civil e ex-presidente do Santos, Orlando Rollo. Ele foi levado para a Corregedoria da Polícia Civil, em Santos.
A investigação tramita em segredo de Justiça e detalhes do caso ou identidade dos investigados não foram divulgados.
Policial
Orlando Rollo é investigador da Polícia Civil de São Paulo desde 2002. Em outubro de 2020, Rollo se envolveu em uma grande polêmica, no comando do Santos, ao tentar contratar o atacante Robinho, condenado por estupro na Itália. Na ocasião, a torcida do Peixe se revoltou e Rollo precisou recuar.
Desde então, Robinho não arrumou outro clube para jogar. Na época, Rollo disse que Robinho estava sendo 'apedrejado' e que não era ninguém para julgar o atleta.
Sócio do Santos desde 1993, Rollo foi conselheiro do clube por sete mandatos, entre 1999 e 2014 e de 2017 e 2020. Na eleição para a presidência do Peixe de 2014, ele foi o quarto colocado. Em 2017, ele foi eleito como vice na chapa encabeçada por José Carlos Peres. Substituto de José Carlos Peres, que sofreu impeachment, ele esteve no cargo por três meses. Em janeiro, o eleito Andres Rueda assumiu.