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Exclusivo: traficante brasileiro engana autoridades e mantém vida de luxo na Europa

Da Redação com Jornal da Band

Traficante chegou a usar identidade falsa do Suriname Jornal da Band
Traficante chegou a usar identidade falsa do Suriname
Jornal da Band

Um ex-policial brasileiro - agora caçado na Europa - é o chefão da quadrilha que teve R$ 1 bilhão bloqueado. A reportagem exclusiva é de Rodrigo Hidalgo: 


Marbella é uma das cidades mais bonitas e badaladas da Espanha. O balneário, que atrai gente rica do mundo todo, foi refúgio de um dos maiores traficantes brasileiros.

Sérgio Roberto de Carvalho, que foi expulso da polícia sul-mato-grossense, possui pelo mundo um patrimônio de fazer inveja: imóveis, carros, aeronaves. Tudo pago com o dinheiro do tráfico. A especialidade dele é enviar drogas para o exterior escondidas em navios.

Em uma grande operação da Polícia Federal nesta segunda-feira, 23, autoridades bloquearam e apreenderam R$ 1 bilhão em bens da quadrilha.

Houve mandados de busca em imóveis ligados ao ex-major em três Estados brasileiros, em três endereços de Lisboa, em Portugal, em Málaga, na Espanha e em Dubai, nos Emirados Árabes.

Em 2018, Sérgio Roberto foi um dos presos em uma operação da polícia espanhola que achou uma tonelada e 700 de quilos de cocaína em um navio.

Só que ele ficou preso com a identidade falsa que usava, a de Paul Wouter, nascido no Suriname. Como prova de que são a mesma pessoa, a polícia comparou fotos de um documento original do ex-major e do falso. Depois que foi solto pela justiça é que a polícia espanhola foi comunicada sobre a verdadeira identidade do traficante.

Paradeiro

O ex- major já estaria circulando com outra identidade falsa pela Europa e se deslocando em um jato particular. A Polícia Federal e a Europol, a agência da União Europeia para cooperação policial, estão trocando informações para tentar prender o criminoso.

Os investigadores já pediram que ele seja incluído na lista vermelha da Interpol, que tem os bandidos mais procurados do mundo. Além dele, estão sendo procurados outros 7 integrantes da quadrilha que vivem fora do país, sendo 3 colombianos e um holandês.

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