No discurso de posse de Simone Tebet, no Planejamento, ela intui uma espécie de síntese ou resultante do conjunto de ideias e posições que compõem a área econômica do governo. Ela fala de divergências que tem com o ministro Haddad, o que nunca foi segredo, enfatiza as questões sociais e defende o diálogo, se dispondo a somar. E sem esquecer a responsabilidade fiscal.
O mercado gostou, assim como tinha gostado também do discurso do vice Alckmin, agora ministro. A expectativa agora se volta para o equilíbrio, entre essas posições divergentes, que deverá vir do presidente Lula. O rumo tem que vir dele.
A primeira reunião com o ministério, nesta sexta-feira, já deve dar o tom desse equilíbrio - não só na área econômica. E é bom que, depois da reunião, alguns ministros entendam que devem falar menos.
O freio de arrumação cairia bem agora.