A criança que estava no colo do pai durante uma confusão após a partida entre Caxias e Internacional no último domingo (26) deve passar por avaliação psicológica e física pela Vara da Infância e Juventude de Porto Alegre. Segundo o Ministério Público, a mãe é quem deve acompanhar a perícia para analisar se ela sofreu lesões ou está com trauma do ocorrido.
A menina de três anos segue sob os cuidados dos pais, mas o MP entrou com medida de proteção para a menina de três anos. Ela pode ser acolhida institucionalmente ou entregue para outro familiar.
A investigação da Polícia Civil atua em duas frentes. A primeira é a da invasão do campo e agressões contra repórter cinematográfico, que fez um boletim de ocorrência contra o torcedor. A segunda é a conduta do pai com a filha, já que ele expôs a criança a perigo e a situação vexatória e de constrangimento. Crimes com penas de até dois anos de prisão.
Em depoimento, nesta segunda-feira (27), o torcedor afirmou que foram os funcionários do Internacional que abriram o portão de acesso ao gramado. Segundo ele, a invasão ocorreu para proteger a filha de uma confusão na arquibancada.
Ainda nessa semana, a polícia vai ouvir mais testemunhas. A expectativa é que o inquérito seja concluído ainda nesta semana. O torcedor responde em liberdade.
Também nesta segunda, o presidente do Internacional, Alessandro Barcellos, informou a suspensão preventiva do homem tempo indeterminado. O agressor era sócio do clube e está proibido de frequentar o Beira-Rio ou qualquer outra dependência do clube.