A Finlândia foi eleita o nação mais feliz do mundo pela sétima vez consecutiva, segundo um relatório patrocinado pela ONUdivulgado nesta quarta (20/02), o dia mundial da felicidade. Na sequência aparecem Dinamarca, Islândia e Suécia.
A classificação da felicidade se baseia em autoavaliações de indivíduos sobre a satisfação com a vida, o PIB per capita e níveis de segurança social, expectativa de vida, liberdade, generosidade e corrupção.
O Brasil aparece na 44ª posição do ranking, o que representa um aumento em cinco posições em relação a 2023. Entre os países da América do Sul, os brasileiros só perdem para o Uruguai (26º) e o Chile (38º) e estão à frente de Argentina (48º) e Venezuela (79º), por exemplo.
Do outro lado do ranking, atormentado por uma catástrofe humanitária desde que o Talibã retomou o controle do país em 2020, o Afeganistão aparece último lugar entre os 143 países pesquisados.
Tamanho não é documento?
Essa foi a primeira vez desde que o relatório começou a ser publicado, há mais de uma década, que Estados Unidose Alemanha não apareceram entre as 20 nações mais felizes, ficando em 23º e 24º lugar, respetivamente. O relatório observou que nenhum dos maiores países do mundo estão entre os mais felizes.
No Top 10, apenas Holanda e Austrália têm populações superiores a 15 milhões de habitantes. No conjunto dos 20 principais, apenas Canadá e Reino Unido têm populações superiores a 30 milhões."
A vida no país mais feliz do mundo
Para Jennifer De Paola, pesquisadora de felicidade da Universidade de Helsinque, na Finlândia, a estreita ligação dos finlandeses com a natureza e o equilíbrio saudável entre vida pessoal e profissional foram os principais contribuintes para a satisfação deles com a vida.
Além disso, os finlandeses podem ter uma "compreensão mais acessível do que é uma vida de sucesso”, em comparação com, por exemplo, os Estados Unidos, onde o sucesso é muitas vezes equiparado a ganhos financeiros, disse ela.
A forte sociedade de bem-estar dos finlandeses, a confiança nas autoridades estatais, os baixos níveis de corrupção e os sistemas de saúde e educação gratuitos também foram fundamentais para esse resultado.
"A sociedade finlandesa é permeada por um sentimento de confiança, liberdade e um elevado nível de autonomia”, disse De Paola.
enk (AFP)