A Fiocruz anunciou nesta-sexta-feira (5) que vai construir a maior fábrica de vacinas da América Latina. O centro de produção será no Rio de Janeiro e deve custar mais de R$ 3 bilhões.
O nome oficial é Complexo Industrial de Biotecnologia em Saúde. O complexo será o maior do Brasil e vai aumentar em quatro vezes a produção e garantir a autossuficiência na produção.
O projeto dessa super fábrica de vacinas já tem 10 anos. Desde então, já foi investido R$ 1 bilhão na preparação do terreno, mas as obras de fato começam agora. A expectativa é de que as obras levem dois anos, sendo custeadas de uma maneira diferente.
O investimento de R$ 3,4 bi de reais deverá vir da iniciativa privada, que depois terá o retorno. O modelo, inédito em um projeto dessa dimensão, foi pensado para garantir mais autonomia na gestão e evitar que se repitam casos como o do novo centro de desenvolvimento tecnológico em saúde.
Erguido dentro da Fiocruz, a unidade seria como um super laboratório para planejar a produção de novas vacinas e testes, que poderiam fazer diferença nos dias de hoje, mas as obras que começaram em 2005 e consumiram mais de R$ 150 milhões foram suspensas depois que as empresas responsáveis faliram.
A expectativa é que o trabalho, depois de retomado, leve mais dois anos.
O atraso chegou a ser investigado pelo Tribunal de Contas, mas o processo foi arquivado.