A França emitiu um mandado de prisão internacional contra o brasileiro Carlos Ghosn, ex-executivo da Renault e da Nissan. As acusações são de abuso de ativos corporativos e lavagem de dinheiro.
Outras quatro pessoas também foram alvos de mandados. A suspeita é que o grupo teria desviado recursos da Renault, por meio de uma concessionária de automóveis em Omã.
Em novembro de 2018, o executivo, então presidente do conselho de administração da montadora japonesa Nissan, foi preso no Japão, por supostas violações financeiras no país. Um ano depois, ele fugiu do julgamento para o Líbano, onde ainda vive como fugitivo internacional.
Carlos Ghosn tem nacionalidade libanesa, além de brasileira e francesa, e o país árabe não extradita seus cidadãos. A defesa dele não se manifestou sobre o novo pedido de prisão.