Pelo menos nove funcionários da Agência das Nações Unidas de Assistência e Trabalho para Refugiados da Palestina foram mortos desde o início dos bombardeios israelenses na Faixa de Gaza. O anúncio foi feito pela diretora de comunicação da agência, Juliette Touma, nesta quarta-feira (11).
O conflito entre Israel e o grupo terrorista Hamas começou no último sábado (7) e, desde então, mais de duas mil pessoas morreram e outras centenas ficaram feridas.
“A proteção dos civis é fundamental, inclusive em tempos de conflito. Eles deveriam ser protegidos de acordo com as leis da guerra”, declarou a diretora de comunicação da agência, Juliette Touma.
Ainda segundo a ONU, além dos nove mortos após os ataques em Gaza, outros três funcionários e 16 deslocados atingidos em uma escola ficaram feridos, sendo que dois com ferimentos mais graves.
“De acordo com os relatórios iniciais, os escritórios e os bens da UNRWA foram danificados. Os edifícios e instalações das Nações Unidas devem ser protegidos em todos os momentos, inclusive em tempos de conflito”, reforça a agência em comunicado.
Segundo a Agência das Nações Unidas de Assistência e Trabalho para Refugiados da Palestina, desde o dia 7 de outubro, a entidade registrou danos colaterais e diretos em pelo menos 18 das suas instalações na região, incluindo escolas que abrigam civis deslocados.