O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) discursou nesta sexta-feira (14) na cúpula do G7, que reúne as maiores economias do mundo, na Itália. O petista falou sobre governança global, inteligência artificial, conflito em Gaza e a guerra na Ucrânia.
A reunião de cúpula do G7 contará com a participação dos sete membros do grupo (Estados Unidos, Itália, França, Reino Unido, Japão, Canadá e Alemanha) e de convidados. Lula foi convidado a participar do encontro pela primeira-ministra italiana Giorgia Meloni.
“As instituições de governança estão inoperantes diante da realidade geopolítica atual e perpetuam privilégios. O ano de 2023 viu o gasto com armamentos subir em relação a 2022, chegando a US$ 2,4 trilhões. Em Gaza, vemos o legítimo direito de defesa (de Israel) se transformar em direito de vingança”, declarou Lula.
Segundo o presidente, o mundo está diante da violação cotidiana do direito humanitário, que tem vitimado “milhares de civis inocentes, sobretudo crianças e mulheres”. Por conta disso, o Brasil endossou a decisão da África do Sul de acionar a Corte Internacional de Justiça.
Lula também reforçou que condenou, “de maneira firme”, a invasão da Ucrânia pela Rússia. “Já está claro que nenhuma das partes conseguirá atingir todos os seus objetivos pela via militar”, afirmou o presidente.
“Somente uma conferência internacional que seja reconhecida pelas partes, nos moldes da proposta de Brasil e China, viabilizará a paz”, acrescentou.