Notícias

Governo de São Paulo revoga aumento do ICMS em alguns setores

Da Redação, com Rádio Bandeirantes

  • facebook
  • twitter
  • whatsapp
  • facebook
  • twitter
  • whatsapp
Governo de São Paulo revoga aumento do ICMS em alguns setores
Reprodução

O governo de São Paulo reajustou a cobrança do ICMS a partir desta sexta-feira, 15. As informações são da Ana Paula Rodrigues, da Rádio Bandeirantes

Os decretos publicados no Diário Oficial trazem o aumento, exceto para exploração e produção agrícola, insumos agropecuários, produtores hortifrutigranjeiros, energia elétrica rural e medicamentos genéricos.

A permissão para o corte de benefícios fiscais ocorreu com a aprovação do pacote de ajuste fiscal na Assembleia Legislativa de São Paulo, em outubro. 

Na época do anúncio da medida, o governo de João Doria justificou que “a proposta de redução dos benefícios fiscais foi feita em uma época em que a pandemia apresentava queda nos índices”.

Mas diante da piora da pandemia, o estado voltou atrás e retirou o reajuste para alimentos e medicamentos genéricos para que “não houvesse impacto no bolso dos mais pobres durante a crise”.

A redução dos benefícios fiscais causou revolta em entidades do setor agrícola, que organizaram protestos em 200 cidades no interior paulista.

A revogação do reajuste do ICMS não inclui o diesel que segundo a Secretaria Estadual de Agricultura de São Paulo, faz parte de uma cadeia muito maior. Aliás, para os demais setores da economia, o reajuste está mantido.

Setores comemoram

Em entrevista ao canal Terra Viva, Edivaldo del Grande, presidente do Fórum Paulista do Agronegócio, afirma que a decisão do governador João Doria de voltar atrás no reajuste atende ao setor e vai poupar a parcela mais pobre da população. Mas nem todos os alimentos devem ser poupados.

De acordo com Associação Paulista de Supermercados (APAS), o decreto do governo de SP atinge em cheio dos preços de itens que já estão elevados.

O presidente da APAS, Ronaldo dos Santos, destaca o custo das carnes e do leite. Além do impacto nos alimentos, o setor de medicamentos também será afetado.

O recuo em relação aos genéricos foi comemorado, já que eles representam 41% da venda total em São Paulo. Porém, os remédios de marca tiveram a alíquota ampliada para 18%.

Além disso, de acordo com o Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos, os remédios usados no tratamento de câncer, doenças renais crônicas, AIDS, doenças raras e gripe H1N1, perderam o subsídio.

Entidades do setor de veículos também se manifestaram preocupação e emitiram uma nota de repúdio ao aumento da alíquota do ICMS e afirmaram que isso pode provocar fechamento de lojas, demissões e aumento de preços ao consumidor.

  • facebook
  • twitter
  • whatsapp

Mais notícias

Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar navegando, você concorda com estas condições.