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Governo impõe sigilo sobre imagens que mostram a depredação no Planalto

Segundo o governo federal, a decisão do sigilo sobre imagens brutas foi tomada devido à investigação contra os criminosos que invadiram o Planalto

Por Álvaro Couto

PF identifica suspeito de quebrar relógio raro no Planalto
PF identifica suspeito de quebrar relógio raro no Planalto
Divulgação/Presidência da República

O governo federal impôs sigilo sobre imagens brutas de vândalos no Palácio do Planalto, conforme apurou a equipe da Band Brasília. A motivação da decisão se dá pelo uso das imagens nas investigações contra os criminosos. Por outro lado, os trechos liberados seguem disponíveis.

As imagens da depredação no Palácio do Planalto foram captadas pelo sistema interno de câmeras de segurança. Um dos vídeos que mais repercutiu foi o do Antônio Cláudio Alves Ferreira, suspeito de ter quebrado um relógio dado pela Coroa francesa à Família Real Portuguesa.

A peça, construída pelo relojoeiro francês Balthazar Martinot, foi trazida ao Brasil por Dom João VI, em 1808, quando o país ainda era colônia de Portugal.

Atualmente, existem só dois relógios de Martinot, o que estava no Planalto e outro exposto no Palácio de Versalhes, na França. Os danos serão reparados por técnicos de uma relojoaria da Suíça, a pedido da Curadoria dos Palácios Presidenciais.

Além do Planalto, o Congresso Nacional e Supremo Tribunal Federal (STF) foram alvos dos atos criminosos em 8 de janeiro. Manifestantes contrários ao resultado das eleições invadiram os prédios localizados na Praça dos Três Poderes, em Brasília, e depredaram os espaços, obras de arte e o patrimônio histórico.

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